Seguro viagem é realmente necessário?

Muita gente vem me pedir informação sobre seguro viagem e eu sempre escuto coisas do tipo: “mas é realmente obrigatório?” ou “não queria gastar dinheiro com isso”. Meu conselho é sempre o mesmo: mesmo se não for obrigatório, NUNCA viaje sem seguro! Acidentes e doenças são imprevisíveis, podem acontecer a qualquer momento e em qualquer lugar do mundo. Mesmo que você tenha planejado cada segundo das suas férias dos sonhos, imprevistos acontecem e nessas horas é importante ter uma segurança extra.
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Em alguns países o seguro é obrigatório.
Isso varia de país para país. Em alguns é obrigatório ter o seguro, e caso você não tenha corre o risco de ser deportado antes mesmo de entrar no país de destino. É o caso dos países europeus que fazem parte do Tratado de Schengen, que ainda exigem que a cobertura seja de no mínimo 30 mil euros. Em outros países como Cuba, Venezuela e Austrália o seguro também é obrigatório. Antes de viajar, não deixe de pesquisar as regras e exigências do seu país de destino para não ter problemas ao chegar lá.
Imprevistos acontecem.
Então, você descobriu que seu país de destino não exige seguro, um gasto a menos, ótimo né? Não necessariamente… Como eu já disse, acidentes e imprevistos podem acontecer, e eu não estou sendo pessimista, apenas realista e prevenida. Não tem nada pior que precisar de atendimento médico quando se está em um país desconhecido, onde talvez você não fale o idioma, não conheça nenhum hospital e muito menos um médico de confiança. Essa semana eu vi uma discussão em um grupo de mochileiros, na qual um rapaz disse que não achava necessário fazer seguro viagem e que isso dependia da confiança do viajante. Mas alguém aí confia 100%  que nada vai dar errado?
Corremos mais riscos durante as viagens.
Por favor, não me entendam mal. Não estou dizendo que viajar é perigoso, nem quero deixar ninguém assustado. Mas, durante uma viagem, nós normalmente caminhamos e fazemos mais esforços físicos que o normal, muitas vezes passamos por uma brusca mudança de temperatura, comemos comidas diferentes… Sem contar que podemos cair e machucar, ficar gripados, sentir dor de dente, pegar algum vírus ou comer alguma coisa estragada, coisas que poderiam acontecer com qualquer pessoa estando em casa ou do outro lado do mundo. A Camila Lisboa contou no seu blog sobre o dia que pegou Chikungunya na Colômbia e o Rozembergue contou sobre os dias que ele ficou de cama no Chile.
 
Você vai economizar muito se tiver o seguro e precisar de atendimento.
Caso aconteça alguma coisa, se você tiver contratado um bom seguro você pode entrar em contato com a empresa que irá te encaminhar até um bom hospital ou enviar um médico até seu hotel. Normalmente o seguro também paga os medicamentos e exames necessários. Sem o seguro, você provavelmente terá que desembolsar um bom dinheiro pelo atendimento médico e tudo mais que for necessário, já que a maioria dos países não oferece serviços públicos de saúde. E essa conta costuma sair bem cara! Além de ter que pagar pelas despesas médicas, sem seguro você terá que se virar para encontrar um hospital, farmácia… Agora imagine se acontece algo mais grave, você precisa se internar, mudar a data de volta para casa ou precisa que alguém saia do Brasil para te acompanhar. Se tiver o seguro, ele irá pagar tudo isso, caso contrário seu prejuízo será enorme.
O seguro oferece outras assistências.
Além da assistência médica, a maioria das empresas oferece assistência jurídica, pagamento de fiança, orientação caso você perca seus documentos e indenização caso sua bagagem seja extraviada.

 

Depoimentos
Como eu, graças a Deus, nunca precisei usar o seguro de viagem, pedi o depoimento de alguns amigos blogueiros que já precisaram. São histórias reais, para vocês verem que nunca é demais se prevenir.
“Na minha viagem ao Chile, devido as baixas temperaturas acabei ficando muito gripada. E depois do dia que fizemos snowboard e ficamos o dia todo na neve, senti que os sintomas pioraram bastante e temendo uma pneumonia resolvi ligar para o seguro viagem. Foi muito bom, pois logo solicitaram o atendimento e o médico veio me atender no hotel, às oito horas da noite. Ele avaliou o meu quadro e  já me deu os remédios que eu precisava tomar. Tudo muito tranquilo, sem stress nenhum. Não tive que desembolsar nenhum valor extra e fui muito bem atendida, podendo continuar a viagem sem problemas!” Tássia Corina do blog Com os pés no mundo.
“No meu primeiro mochilão pela América do Sul em 2007, acabei deixando o seguro viagem de fora. Embarcamos para uma viagem maravilhosa que virou um desastre no primeiro dia. O voo para a Bolívia foi cancelado, mas conseguimos uma transferência para o Chile, que não estava no roteiro, e foi uma empolgação só. Chegamos no Chile sem lugar para ficar, arrumamos um albergue e fomos. Estava louca por um banho após um final de semana inteiro no aeroporto e mal sabia o que me esperava. Escorreguei entrando no banheiro e pum! No PRIMEIRO dia da viagem eu fraturei o úmero. Na manhã seguinte a dor era grande e fui parar em um hospital próximo, eu não falo espanhol e só entendi o médico falar de um tal de “pino”. Eu sei que no final me imobilizaram, paguei uns U$100 (dólares) neste hospital. De lá saí atrás de um ortopedista que falasse inglês para que eu pudesse saber o que aconteceu de verdade, e lá foram mais U$300 em consulta, mais o raio X,  mais alguns remédios para amenizar a dor e a recomendação de voltar para o Brasil. Além de toda a perda de dinheiro nas consultas, remédios, foram as ligações, as andanças atrás de um médico, pagar a taxa administrativa para remarcar a passagem e toda a frustração da volta para casa depois de tantos planos.” Juliana Brandão, do blog Arrumei as malas e parti.
“Meu filho mais velho era asmático. Usamos o seguro várias vezes em Villa la Angostura, em Bariloche e em San Martin de los Andes. O médico ia ao hotel sem problema. Em San Martin ele teve que ir ao hospital público fazer nebulização. Recomendo demais procurar seguro de saúde, pela segurança e tranquilidade.” Adriana Magalhães, do blog Atravessas Fronteiras.
Além do seguro viagem, também é muito importante ter um seguro para o carro, caso você vá alugar um. Veja a experiência da Viviane Inglez, do blog Trilhas e Cantos.
*Comprando seu seguro através dos links indicados aqui, o blog ganha uma pequena comissão e você não paga nada a mais por isso (na verdade você pode ganhar um desconto!). Assim você apoia meu trabalho e ainda vai viajar com mais segurança!

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19 Comentários

  1. Artigo muito importante! No meu blog também escrevi um texto sobre a importância dos seguros de viagem. Os imprevistos acontecem e como diz o velho ditado: mais vale prevenir…que remediar!

  2. Eu não sou exemplo, porque confio sempre na sorte e raramente faço seguro. Mas, quem tiver oportunidade, é sempre bom ter seguro. Em especial se viajar para países em que o sistema de saúde é mais arriscado. Um amigo na Indonésia magoou-se a fazer surf. Como não queria ir ao hospital local, foi para uma clínica privada e cobraram… 250 dólares… por ponto! Em 2007! Por isso, se puderem, seguro de viagem é sempre bom! – Marlene Marques

  3. Seguro de Viagem é importante demais, claro que nunca pensamos em precisar dele, mas melhor ter. Nunca utilizei mas sempre faço e lá no blog também temos a real seguros como parceria. Ótima Empresa. Ótimo Post para os viajantes de primeira viagem. Façam seguro!

  4. Viajar com ou sem seguro de viagem é sempre um assunto que se debate. Eu pessoalmente já viajei muito sem seguro, mas já houve alturas que fiz. Tal como você diz no texto, há mesmo países que é obrigatório estar segurado. Eu pessoalmente já usufrui deste serviço, e num par de situações foi recompensado "a posteriori" pela seguradora em causa. Muito valiosa a informação que você põe disponível.

  5. Admito que nunca fiz seguro de viagens e só o irei fazer quando for fazer uma viagem que inclua desportos radicais ou passeios tipo dentro da Amazonia. Até agora não precisei 🙂 Mas é um assunto bem pessoal, assim como é a vacinação. Quando me perguntam o que fazer, partilho sempre a minha experiência mas deixo sempre em branco a resposta pois só cada um conhece o seu organismo e se sente se realmente valerá a pena.

    • Mas ninguém conhece seu organismo a ponto de saber quando e onde vai passar mal ou sofrer um acidente. Mas claro, é mesmo um assunto bem pessoal e cabe a cada um decidir se irá fazer ou não, caso não seja obrigatório no país 🙂

  6. Eu nas minhas viagens faço quase sempre seguro. Claro que há que avaliar os riscos, maso grande problema é o que não podemos controlar, como os acidentes. Se não fosse a saúde, não fazia seguro. Por exemplo, quando viajo na Europa, como temos o cartão europeu de seguro de saúde, nunca faço seguro.

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